Neste segundo post vamos abordar o tema da Escultura e de que maneira esta forma de arte se relaciona com a reciclagem. A escultura é um meio de transmissão de uma mensagem que está presente no conceito da peça, contudo esta mensagem é mais encriptada e menos directa pois é transmitida apenas através de uma imagem tridimensional, da sua forma e do conteúdo. Geralmente o objectivo é denunciar, chamar a atenção, alertar e nunca manipular como na publicidade. Deste modo, a escultura pode ser encarada como um meio de comunicação.
Pedro Valdez Cardoso é um artista português, nascido em Lisboa em 1974. Este artista trabalha a ideia de ruína, de esgotamento civilizacional, a ideia de destruição, opressão e degradação. Os materiais utilizados são elementos do quotidiano, tais como lixo, fita adesiva, plásticos, entre outros. É conhecido também pelas suas naturezas mortas.
A escultura em cima de Pedro Valdez Cardoso, intitulada "Crude" do ano 2007, é feita de lixo, saco plástico preto e fita adesiva preta. Com ambas as imagens podemos chegar à conclusão que esta escultura tenta simular petróleo. Estes elementos formam um barco pirata que simbolizam uma fuga aos modelos contemporâneos da sociedade.
João Pedro Vale é outro artista português, nascido no ano de 1976 em Lisboa. Ele exalta o heroísmo do passado nas suas esculturas, baseando as suas obras na portugalidade. Utiliza materiais como lixo e resíduos quotidianos. Ao lado está "Cruz (Luso)" de 2006 e é uma das suas esculturas constituída apenas por caricas de garrafas de água. Uma particularidade é o facto das caricas serem de garrafas de água do Luso (uma marca portuguesa). Este conceito joga também com a simboliga da âncora representada, enaltecendo o espírito português.
Tim Noble (1966) e Sue Webster (1967) são um casal de artistas ingleses. O seu trabalho constitui uma crítica à sociedade de consumo e à futilidade, mas as suas obras são consideradas uma celebração de amor entre o casal. Os materiais utilizados continuam a ser à base de lixo e reaproveitamento, como os artistas que falamos anteriormente, mas têm a particularidade de serem projectadas numa parede através de um foco de luz. O resultado final do seu trabalho só é compreendido pela a imagem projectada.
Por fim, a última artista que mencionamos é considerada como uma das mais marcantes artistas da última década. Joana Vaconcelos, nascida em Paris de 1971, recicla também objectos da sociedade de consumo contemporânea. A artista utiliza nos seus trabalhos uma variedade de materiais, tais como gravatas, tampões, talheres de plástico, faróis de automóvel e até estatuetas da Nossa Senhora de Fátima... Ela considera que tudo pode ser um ponto de partida para elaboração de uma obra.
A escultura em cima, "A Noiva" de 2001, é um lustre que tem 4,70 metros que foi construído com 14 mil tampões OB. Este é considerado um trabalho muito versátil pois já teve em espaços muito distintos, não só numa discoteca mas também num antigo salão de congressos da Corunha. Joana Vasconcelos consegue criar jogos irónicos e críticos da actualidade.
João Pedro Vale é outro artista português, nascido no ano de 1976 em Lisboa. Ele exalta o heroísmo do passado nas suas esculturas, baseando as suas obras na portugalidade. Utiliza materiais como lixo e resíduos quotidianos. Ao lado está "Cruz (Luso)" de 2006 e é uma das suas esculturas constituída apenas por caricas de garrafas de água. Uma particularidade é o facto das caricas serem de garrafas de água do Luso (uma marca portuguesa). Este conceito joga também com a simboliga da âncora representada, enaltecendo o espírito português.
Tim Noble (1966) e Sue Webster (1967) são um casal de artistas ingleses. O seu trabalho constitui uma crítica à sociedade de consumo e à futilidade, mas as suas obras são consideradas uma celebração de amor entre o casal. Os materiais utilizados continuam a ser à base de lixo e reaproveitamento, como os artistas que falamos anteriormente, mas têm a particularidade de serem projectadas numa parede através de um foco de luz. O resultado final do seu trabalho só é compreendido pela a imagem projectada.
Por fim, a última artista que mencionamos é considerada como uma das mais marcantes artistas da última década. Joana Vaconcelos, nascida em Paris de 1971, recicla também objectos da sociedade de consumo contemporânea. A artista utiliza nos seus trabalhos uma variedade de materiais, tais como gravatas, tampões, talheres de plástico, faróis de automóvel e até estatuetas da Nossa Senhora de Fátima... Ela considera que tudo pode ser um ponto de partida para elaboração de uma obra.
A escultura em cima, "A Noiva" de 2001, é um lustre que tem 4,70 metros que foi construído com 14 mil tampões OB. Este é considerado um trabalho muito versátil pois já teve em espaços muito distintos, não só numa discoteca mas também num antigo salão de congressos da Corunha. Joana Vasconcelos consegue criar jogos irónicos e críticos da actualidade.
"Vivemos numa sociedade de consumo, que é horrorosa mas também fantástica porque cria uma estética; hoje em dia há de tudo, então porque é que a arte não pode ser feita de tudo?" (Joana Vasconcelos)