sexta-feira, 5 de junho de 2009

Reciclagem na Música

Uma das formas mais recentes de publicitar as mensagens defendidas pela reciclagem é atraves da música. Esta forma de arte, tão presente na vida quotidiana é um excelente meio de transmissão pela diversidade dos modos em que pode ser utilizado. E é na música que nos vamos focar no nosso terceiro e último post.
O exemplo que nos vamos referir é a música The 3 R’s, de Jack Johnson. Esta música é direccionada para crianças, contudo, também é ouvida por pessoas de todas as idades. Por isso, esta mensagem é passada não só pelas crianças. A utilização de um cantor famoso é fundamental para o sucesso e propagação da mensagem. O facto de Jack Johnson se associar a uma causa como esta, disperta o interesse das pessoas, que por norma seguem os exemplos dos seus ídolos, como já referido no primeiro post.
Mais do que manipular, como acontece na publicidade, esta música pretende informar e divulgar a importância da reciclagem nos dias de hoje, atingindo todas as faixas etárias. A música torna-se um meio fácil de transmissão e divulgação, por ser um elemento que se utiliza diariamente para o lazer e para todas as idades.




The 3 R's

Three it's a magic number
Yes it is, it's a magic number
Because two times three is six
And three times six is eighteen
And the eighteenth letter in the alphabet is R
We've got three R's we're going to talk about today
We've got to learn to
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
If you're going to the market to buy some juice
You've got to bring your own bags and you learn to reduce your waste
And if your brother or your sister's got some cool clothes
You could try them on before you buy some more of those
Reuse, we've got to learn to reuse
And if the first two R's don't work out
And if you've got to make some trash
Don't throw it out
Recycle, we've got to learn to recycle,
We've got to learn to
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
Because three it's a magic number
Yes it is, it's a magic number
3, 3, 3
3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36
33, 30, 27, 24, 21, 18, 15, 12, 9, 6, and
3, it's a magic number

segunda-feira, 11 de maio de 2009

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Escultura


Neste segundo post vamos abordar o tema da Escultura e de que maneira esta forma de arte se relaciona com a reciclagem. A escultura é um meio de transmissão de uma mensagem que está presente no conceito da peça, contudo esta mensagem é mais encriptada e menos directa pois é transmitida apenas através de uma imagem tridimensional, da sua forma e do conteúdo. Geralmente o objectivo é denunciar, chamar a atenção, alertar e nunca manipular como na publicidade. Deste modo, a escultura pode ser encarada como um meio de comunicação.

Pedro Valdez Cardoso é um artista português, nascido em Lisboa em 1974. Este artista trabalha a ideia de ruína, de esgotamento civilizacional, a ideia de destruição, opressão e degradação. Os materiais utilizados são elementos do quotidiano, tais como lixo, fita adesiva, plásticos, entre outros. É conhecido também pelas suas naturezas mortas.

A escultura em cima de Pedro Valdez Cardoso, intitulada "Crude" do ano 2007, é feita de lixo, saco plástico preto e fita adesiva preta. Com ambas as imagens podemos chegar à conclusão que esta escultura tenta simular petróleo. Estes elementos formam um barco pirata que simbolizam uma fuga aos modelos contemporâneos da sociedade.



João Pedro Vale é outro artista português, nascido no ano de 1976 em Lisboa. Ele exalta o heroísmo do passado nas suas esculturas, baseando as suas obras na portugalidade. Utiliza materiais como lixo e resíduos quotidianos. Ao lado está "Cruz (Luso)" de 2006 e é uma das suas esculturas constituída apenas por caricas de garrafas de água. Uma particularidade é o facto das caricas serem de garrafas de água do Luso (uma marca portuguesa). Este conceito joga também com a simboliga da âncora representada, enaltecendo o espírito português.




Tim Noble (1966) e Sue Webster (1967) são um casal de artistas ingleses. O seu trabalho constitui uma crítica à sociedade de consumo e à futilidade, mas as suas obras são consideradas uma celebração de amor entre o casal. Os materiais utilizados continuam a ser à base de lixo e reaproveitamento, como os artistas que falamos anteriormente, mas têm a particularidade de serem projectadas numa parede através de um foco de luz. O resultado final do seu trabalho só é compreendido pela a imagem projectada.




Por fim, a última artista que mencionamos é considerada como uma das mais marcantes artistas da última década. Joana Vaconcelos, nascida em Paris de 1971, recicla também objectos da sociedade de consumo contemporânea. A artista utiliza nos seus trabalhos uma variedade de materiais, tais como gravatas, tampões, talheres de plástico, faróis de automóvel e até estatuetas da Nossa Senhora de Fátima... Ela considera que tudo pode ser um ponto de partida para elaboração de uma obra.

A escultura em cima, "A Noiva" de 2001, é um lustre que tem 4,70 metros que foi construído com 14 mil tampões OB. Este é considerado um trabalho muito versátil pois já teve em espaços muito distintos, não só numa discoteca mas também num antigo salão de congressos da Corunha. Joana Vasconcelos consegue criar jogos irónicos e críticos da actualidade.


"Vivemos numa sociedade de consumo, que é horrorosa mas também fantástica porque cria uma estética; hoje em dia há de tudo, então porque é que a arte não pode ser feita de tudo?" (Joana Vasconcelos)



terça-feira, 7 de abril de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

domingo, 8 de março de 2009

Publicidade


Nos dias de hoje, a importância da publicidade na sociedade é cada vez maior. Esta é actualmente uma poderosa força de persuasão que modela as atitudes e os comportamentos. Neste texto pretendemos chamar a atenção para as contribuições positivas que a publicidade pode oferecer. A vida das pessoas é profundamente influenciada pela publicidade e pelos meios de comunicação em geral, condicionando assim o modo de pensar e de agir em sociedade.
A Sociedade Ponto Verde, formada em 1996, assinalou uma década de comunicação. O seu grande objectivo é o de motivar os portugueses a respeitar o meio ambiente, a separar, reciclar e também reutilizar os resíduos do dia-a-dia. Para promover esta causa, a Sociedade Ponto Verde recorreu, entre outros meios, ao uso de publicidade. É neste ponto que vamos focar a nossa atenção, analisando e tentando compreender o modo como se processa não só a divulgação e a informação, mas também como esta influencia e é recebida pelo público.





As crianças foram, na maior parte dos casos, o meio para transmitir esta mensagem. Estas passaram a ser o ícone principal da campanha, o que provocou uma maior adesão ao universo da reciclagem. Isto fez com que as crianças “público” se identificassem com a campanha, adoptassem os comportamentos correctos e também que sensibilizassem os familiares. Por outro lado, os consumidores adultos ao verem as publicidades sentiram-se na obrigação de dar o exemplo aos mais novos, respeitando o ambiente, numa espécie de ciclo vicioso. Neste sentido, o público-alvo é toda a família.
O uso das crianças foi complementado por um discurso comovente, pois ao serem frágeis e inocentes criam nos adultos um sentimento de condescendência, presente nas expressões usadas (“Faz-me este favor”, “Vá lá”). Discurso esse que é apeltativo, inocente e que se dirige directamente para o consumidor, criando nele um sentimento de proximidade e consequentemente de protecção e ajuda.





Outro ponto de interesse que é relevante analisar é o facto de a Sociedade Ponto Verde ter utilizado também nas suas campanhas mulheres famosas que sensibilizam a população para 2 causas por 1 causa, ou seja, a reciclagem em parceria com a Associação Laço na luta contra o cancro da mama.
A presença de mulheres famosas no spot publicitário tem infuências psicológicas no espectador. Este traz credibilidade e prestígio às duas causas e por outro lado, há uma tendência na sociedade de seguir um modelo de alguém célebre. O facto de o anúncio usar apenas mulheres atinge um sentimento de identficação ao público feminino ao qual elas se dirigem, pois falam de mulher para mulher. Todas as mulheres partilham o risco de sofrerem de cancro da mama, o que as torna vulneráveis e solidárias perante esta causa. Assim, este anúncio apela também ao medo, à insegurança e ao companheirismo do sexo feminino. Visto que as mulheres são também donas de casa, são essencialmente elas que cuidam dos resíduos domésticos, cabendo-lhes a decisão de reciclar, com o peso acrescido de estarem a contribuir para uma causa que lhes é próxima: o canco da mama.


Em suma tanto as crianças como as mulheres são de certa forma consideradas vulneráveis e frágeis aos olhos dos outros. Com o passar dos tempos e depois de toda a divulgação das campanhas da Sociedade Ponto Verde, os seus pedidos elaborados pelas estrelas televisivas, crianças e mulheres, têm sido concretizados e cedidos pela maioria da população, abrangindo todas as faixas etárias.